'Só de me encontrar
Em seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
Eu posso te enxergar
No escuro'
Em seu olhar
Já muda tudo
Posso respirar você
Eu posso te enxergar
No escuro'
A noite em que te vi, e você por qualquer motivo que eu não consigo entender me ignorou, percebi que nossos corações ainda não estão de total curados, ainda há feridas profundas que band-aids não podem tampar. Passei a madrugada à dentro pensando em você, sonhando com você, acordando e sentindo o mesmo frio no estômago que sentia ao teu lado, toda aquela mistura de emoções, era como assistir novamente um filme em que a mocinha morre no final e agora achar que será diferente. Duas noites depois e eu ainda pensava em você e pior, desejava você, queria tê-lo ali, sentado no seu lugar de costume, ou de pé me enlaçando com os braços. Queria enroscar meu corpo no seu, e esquecer o tempo em que fiquei longe desse encaixe. E eu que me gabava por esquecê-lo rápido, ter tocado a vida e lhe desejado boa sorte, ah como fui inocente, só uma visão sua e o sangue ferveu. Talvez eu seja um boba ou talvez eu ainda sinta alguma coisa por você, aliás, qual é a diferença?

Há mesmo alguma diferença?
ResponderExcluirÉ uma pena que o coração quase nunca obedeça às nossas ordens para esquecer alguém. Tudo seria mais fácil se fosse diferente, heim?
*
Não há diferença, eu acho.
ResponderExcluirMuito bom seu texto.
E é tolice a gente achar que esqueceremos alguém assim, tão rápido.
Isso não é bobeira, não mesmo. Encare como uma prova de que seus sentimentos são lindos e humanos. Quando realmente se gosta de alguém, não se esquece rapidamente. Talvez não esqueça nunca, embora sua vida volte ao que podemos chamar de "normal".
ResponderExcluirSe as lembranças ainda são muito fortes, tome um banho frio e um café bem quente. E seja feliz.
Confesse que leu meus pensamentos e escreveu sobre mim, va.. hmm
ResponderExcluirAcredite, há uma grande diferença.
ResponderExcluirsentir algo assim nos deixa boba. pensar em não senti-lo nos torna idiotas.
ResponderExcluirtem um poema que não me recordo de quem é mais diz assim:
ela tinha medo de perder
a independência por amar
mal sabia ela
que o amor é um ser
independente em seu próprio estar
algo assim, mas eu levo ele comigo sempre pra me lembrar dessas coisas (:
Confesse que leu meus pensamentos e escreveu sobre mim, va.. hmm +1
ResponderExcluirDe verdade, achei um texto muito lindo e - honestamente - muito verdadeiro. Senti a mesma coisa há algum tempo, e concordo com você... Não há diferença, -risos.
Adorei o blog! Seguindo!
Diferença? Nenhuma.
ResponderExcluirE eu queria deixar de ser boba.
(observe demais detalhes nas entrelinhas)
beeeijo moça
acho que a gente sempre vai sentir alguma coisa, a gente sempre acaba se importando com quem faz parte da nossa vida, não importa o tempo que passe...
ResponderExcluirOi, Luu! O amor é mesmo assim. E tem o problema do amor que fica nas brechas, que é brasa incerta, que é flecha quando desperta... [sorrio]. Nada é fácil quando se é ignorado. Nada.
ResponderExcluir“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)
http://jefhcardoso.blogspot.com